Johanna Döbereiner
Item
Nome Completo
Johanna Döbereiner
Sobrenome
DÖBEREINER
Nome
Johanna
Profissão
Agrônoma
Áreas do Conhecimento
Ciências Agrárias
Mais Informações
Foto Principal
Nascimento
November 28, 1924
Falecimento
October 5, 2000
Frase
"Os geneticistas fazem genética, os agrônomos, agronomia, e não há intermediário. Talvez um dos segredos de nosso sucesso tenha sido o de procurar conciliar o pessoal da bioquímica e da genética com os agrônomos, tentando fazer uma ponte entre as disciplinas".
Breve Resumo
Seus estudos foram essenciais para o Proálcool e o aumento da produção de soja no país
Biografia
Johanna Döbereiner nasceu em 28 de novembro de 1924, na cidade de Aussing, Alemanha. Estudou Agronomia na Universidade de Munique, emigrando para o Brasil em 1951, quando começou a trabalhar no Laboratório de Microbiologia de Solos do antigo DNPEA do Ministério da Agricultura, localizado em Seropédica-RJ. Naturalizou-se brasileira em 1956, contudo, completou a pós-graduação na universidade de Wisconsin, em 1963.
Em pesquisa realizada pela Folha de São Paulo em 1995, foi considerada a mulher brasileira mais citada pela comunidade científica mundial, e a sétima em se considerando todos os cientistas do país. Neste mesmo ano, ela tornou-se sócia honorária da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo-SBCS. Em 1997, foi indicada ao Prêmio Nobel de Química. Foi agraciada, também com o prêmio UNESCO Science Prize, além de outros prêmios e distinções pelo conjunto de sua obra.
Seus estudos foram essenciais para o desenvolvimento do Proálcool e para tornar o Brasil um dos maiores produtores de soja do mundo. Também realizou pesquisas com fixação biológica do nitrogênio (FBN) que permitiram aumentar a produtividade de alimentos no país. Por meio de um processo natural, eram produzidas bactérias que desenvolviam parceria com as plantas, contribuindo para seu desenvolvimento rápido de uma forma mais efetiva que os fertilizantes, além de só poderem ser utilizadas em clima tropical. A iniciativa lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 1997. Seus principais estudos foram desenvolvidos junto ao Serviço Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). Apesar de receber convites para trabalhar no exterior, Johana nunca quis deixar o que considerava o seu país.
No fim da vida, dedicou-se a estudar a substituição do óleo diesel por um combustível resultante da mistura do óleo de dendê e da pupunha, fruto de uma palmeira amazônica. A pesquisa, encomendada pela Petrobrás, não chegou a atingir resultados práticos. Johanna morreu no dia 5 de outubro de 2000, em consequência do Mal de Alzheimer.
Em pesquisa realizada pela Folha de São Paulo em 1995, foi considerada a mulher brasileira mais citada pela comunidade científica mundial, e a sétima em se considerando todos os cientistas do país. Neste mesmo ano, ela tornou-se sócia honorária da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo-SBCS. Em 1997, foi indicada ao Prêmio Nobel de Química. Foi agraciada, também com o prêmio UNESCO Science Prize, além de outros prêmios e distinções pelo conjunto de sua obra.
Seus estudos foram essenciais para o desenvolvimento do Proálcool e para tornar o Brasil um dos maiores produtores de soja do mundo. Também realizou pesquisas com fixação biológica do nitrogênio (FBN) que permitiram aumentar a produtividade de alimentos no país. Por meio de um processo natural, eram produzidas bactérias que desenvolviam parceria com as plantas, contribuindo para seu desenvolvimento rápido de uma forma mais efetiva que os fertilizantes, além de só poderem ser utilizadas em clima tropical. A iniciativa lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 1997. Seus principais estudos foram desenvolvidos junto ao Serviço Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). Apesar de receber convites para trabalhar no exterior, Johana nunca quis deixar o que considerava o seu país.
No fim da vida, dedicou-se a estudar a substituição do óleo diesel por um combustível resultante da mistura do óleo de dendê e da pupunha, fruto de uma palmeira amazônica. A pesquisa, encomendada pela Petrobrás, não chegou a atingir resultados práticos. Johanna morreu no dia 5 de outubro de 2000, em consequência do Mal de Alzheimer.
Prêmios e condecorações
Sócia Honorária da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo-SBCS
Indicada ao Prêmio Nobel de Química
Prêmio Unesco Science Prize
Presidente honorária da SBPC
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências
Membro titular da Academia Pontifícia de Ciências
Prêmio Frederico Meneses Veiga
Prêmio Agricultura de hoje
Prêmi Bernardo Houssay
Doutora Honoris Causa da Universidade da Flórida
Entrevistas
Date Issued
June 25, 2019
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