Yolande Monteux
Item
Nome Completo
Yolande Monteux
Sobrenome
Monteux
Nome
Yolande
Profissão
Física
Áreas do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra
Referências
DICKENS, Charles. David Copperfield. Paperback, Hemus Editora Limitada. Edição Adaptada, 1981. 150 p. Tradutor: Joao Correa de Sa | Yolande Monteux. ISBN: 9788528902228.
MAIA, Otávio Borges. Vox: arte, cultura e ciência no Brasil / Otávio Borges Maia, ilustrado por Kleber Soares de Sales - Brasília: Ibict, 2017. 132 p.; il. ISBN: 978-85-7013-129-4 e eISBN: 978-85-7013-130-0
MARCOLIN, Neldson. Uma aventura brasileira - Há 78 anos começava a pesquisa de física no Brasil, com Gleb Wataghin. Revista Pesquisa FAPESP, Edição 195, mai. 2012. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/uma-aventura-brasileira/>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
MELO, Hildete Pereira de; RODRIGUES, L. M. C. S. Pioneiras da Ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência, 2006. v. 1. 47p. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/site/publicacoes/outras-publicacoes/livro_pioneiras.pdf>. Acesso em: 19 de julho de 2021.
Portal IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Ipeteana é a primeira física brasileira. São Paulo, 2021. Disponível em: <https://www.ipt.br/institucional/campanhas/39-ipeteana_e_a_primeira_fisica_brasileira.htm>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
SAITOVITCH, Elisa Maria Baggio; BARBOSA, Marcia Cristina Bernardes; FUNCHAl, Renata Zukanovich. Mulheres na Física: Casos Históricos, Panorama e Perspectivas. 1ª Edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2015. 270p. Disponível em: <http://www1.fisica.org.br/gt-genero/images/arquivos/Mulheres_Pioneiras_/livro-mulheres-na-fisica.pdf>. Acesso em: 19 de julho de 2021.
Gramado, 9 de março de 2018. Facebook: Grupo de Mulheres da Física - Yolande Monteux. Disponível em: <https://www.facebook.com/YolandeMonteuxUFSC/>. Acesso em: 16 de julho de 2021.
2019.Twitter: @bibibailas. Disponível em: <https://twitter.com/bibibailas/status/1131882944224608256>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
MAIA, Otávio Borges. Vox: arte, cultura e ciência no Brasil / Otávio Borges Maia, ilustrado por Kleber Soares de Sales - Brasília: Ibict, 2017. 132 p.; il. ISBN: 978-85-7013-129-4 e eISBN: 978-85-7013-130-0
MARCOLIN, Neldson. Uma aventura brasileira - Há 78 anos começava a pesquisa de física no Brasil, com Gleb Wataghin. Revista Pesquisa FAPESP, Edição 195, mai. 2012. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/uma-aventura-brasileira/>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
MELO, Hildete Pereira de; RODRIGUES, L. M. C. S. Pioneiras da Ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência, 2006. v. 1. 47p. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/site/publicacoes/outras-publicacoes/livro_pioneiras.pdf>. Acesso em: 19 de julho de 2021.
Portal IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Ipeteana é a primeira física brasileira. São Paulo, 2021. Disponível em: <https://www.ipt.br/institucional/campanhas/39-ipeteana_e_a_primeira_fisica_brasileira.htm>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
SAITOVITCH, Elisa Maria Baggio; BARBOSA, Marcia Cristina Bernardes; FUNCHAl, Renata Zukanovich. Mulheres na Física: Casos Históricos, Panorama e Perspectivas. 1ª Edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2015. 270p. Disponível em: <http://www1.fisica.org.br/gt-genero/images/arquivos/Mulheres_Pioneiras_/livro-mulheres-na-fisica.pdf>. Acesso em: 19 de julho de 2021.
Gramado, 9 de março de 2018. Facebook: Grupo de Mulheres da Física - Yolande Monteux. Disponível em: <https://www.facebook.com/YolandeMonteuxUFSC/>. Acesso em: 16 de julho de 2021.
2019.Twitter: @bibibailas. Disponível em: <https://twitter.com/bibibailas/status/1131882944224608256>. Acesso em: 15 de julho de 2021.
Mais Informações
Foto Principal
Nascimento
October 3, 1910
Falecimento
1998
Breve Resumo
Foi a primeira mulher brasileira a formar-se em física, além disso foi também uma das primeiras mulheres matemáticas do estado de São Paulo. Preocupava-se também com temas ambientais e com o mau uso da ciência.
Biografia
Yolande Monteux nasceu em 03 de outubro de 1910 em Chartres, na França. Com 03 anos de idade, a família dela mudou-se para São Paulo. Naturalizou-se brasileira em 1937, neste mesmo ano, tornou-se a primeira mulher brasileira a formar-se em física, além disso foi também uma das primeiras mulheres matemáticas do estado de São Paulo. Com 17 anos, yolande já dava aulas particulares aos filhos da elite. Em 1935, cursou física e matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. EM 1941, foi contratada por esta faculdade como assistente da disciplina de Física Geral e Experimental e pela cadeira de Física Teórica e Física Matemática, em 1942, compôs a equipe de Giuseppe Occhialini e Gleb Wataghin e Marcello Damy de Souza Santos em pesquisas sobre raios cósmicos, tornando-se uma das pioneiras da área. Neste mesmo ano, apresentou os resultados de sua pesquisa com a câmara de Wilson no Simpósio Internacional de raios cósmicos no Rio de Janeiro.
Em 1943, ela consegue o cargo de estagiária na seção de química do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no laboratório de Espectroscopia, onde realizava experiências com querosene e zinco. Trabalhou também na Colmeia, “entidade responsável em dar assistência moral, econômica, educacional e cívica aos alunos dos cursos secundários”.
Casou-se em 1948 com o jornalista João Correa de Sá, teve dois filhos e junto com o marido traduziu obras literárias para o português.
Na década de 1950, assumiu o cargo de engenheira tecnologista do IPT, e com isso, passou a estudar materiais radioativos, areais monazíticos, além dos métodos de análises de urânio e tório, e também com o dessalgamento da água do mar e de carbogênico para o tratamento hospitalar.
Em 1960, foi convidada para um cargo no Instituto de Pesos e Medidas em Paris, porém permaneceu pouco tempo devido a problemas com outros pesquisadores do Instituto, com isso transferiu-se para o Imperial College, em Londres, por lá permaneceu sem jamais retornar ao Brasil. Yolande teve dificuldades fora do Brasil para se colocar como pesquisadora, porque o diploma dela não era bem aceito na Europa. Por isso, tornou-se professora do ensino fundamental na França, Inglaterra, Tunísia e Nigéria e teve a oportunidade de participar do projeto experimental “Universidade popular”, que consistia em oferecer a todos o aprendizado de matemática, física e ciências. Preocupava-se também com temas ambientais, tais como: desflorestamento e poluição nuclear e responsabilidade social do cientista, além da preocupação com o mau uso da ciência.
Yolande era uma mulher de opiniões fortes e convicções idealistas, ela abriu as portas da Física para as brasileiras. E contribuiu para a difusão e expansão da ciência nacional. Foi de grande importância para o enquadramento funcional de mulheres no IPT. Morreu em 1998 em Chartres, na França aos 79 anos.
Em 1943, ela consegue o cargo de estagiária na seção de química do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no laboratório de Espectroscopia, onde realizava experiências com querosene e zinco. Trabalhou também na Colmeia, “entidade responsável em dar assistência moral, econômica, educacional e cívica aos alunos dos cursos secundários”.
Casou-se em 1948 com o jornalista João Correa de Sá, teve dois filhos e junto com o marido traduziu obras literárias para o português.
Na década de 1950, assumiu o cargo de engenheira tecnologista do IPT, e com isso, passou a estudar materiais radioativos, areais monazíticos, além dos métodos de análises de urânio e tório, e também com o dessalgamento da água do mar e de carbogênico para o tratamento hospitalar.
Em 1960, foi convidada para um cargo no Instituto de Pesos e Medidas em Paris, porém permaneceu pouco tempo devido a problemas com outros pesquisadores do Instituto, com isso transferiu-se para o Imperial College, em Londres, por lá permaneceu sem jamais retornar ao Brasil. Yolande teve dificuldades fora do Brasil para se colocar como pesquisadora, porque o diploma dela não era bem aceito na Europa. Por isso, tornou-se professora do ensino fundamental na França, Inglaterra, Tunísia e Nigéria e teve a oportunidade de participar do projeto experimental “Universidade popular”, que consistia em oferecer a todos o aprendizado de matemática, física e ciências. Preocupava-se também com temas ambientais, tais como: desflorestamento e poluição nuclear e responsabilidade social do cientista, além da preocupação com o mau uso da ciência.
Yolande era uma mulher de opiniões fortes e convicções idealistas, ela abriu as portas da Física para as brasileiras. E contribuiu para a difusão e expansão da ciência nacional. Foi de grande importância para o enquadramento funcional de mulheres no IPT. Morreu em 1998 em Chartres, na França aos 79 anos.
Créditos
Date Issued
July 20, 2021