Transmissão pré-sintomática do novo coronavírus (SARS-CoV-2)
Item
Título para divulgação do texto
Transmissão pré-sintomática do novo coronavírus (SARS-CoV-2)
Título original da pesquisa
Presymptomatic Transmission of SARS-CoV-2 — Singapore, January 23–March 16, 2020
Imagem de capa
Autor do texto de divulgação
Produção editorial: Flávio Pereira ; Revisão editorial: Wagner Fischer
Autores do texto original
Resumo
O novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, está causando uma pandemia global. Cientistas do mundo todo têm trabalhado incansavelmente para buscar novas formas de tratamento e entender melhor como esse vírus se espalha tão rápido.
Embora medidas como quarentena de pessoas que apresentam sintomas da doença e cuidados pessoais com higiene possam ajudar a prevenir a disseminação do vírus, têm surgido evidências de que o contágio entre pessoas pode ocorrer mesmo antes de a pessoa infectada perceber que está doente. Esse tipo de transmissão é chamado de “pré-sintomática”. Ou seja, o indivíduo contaminado pelo vírus (chamado de paciente primário) ainda não apresenta sintoma algum da doença, mas mesmo assim é capaz de infectar outras pessoas (que são chamadas de pacientes secundários).
Pesquisadores de Singapura publicaram um relatório apresentando fortes evidências de transmissão pré-sintomática dentro das fronteiras do país. Os cientistas analisaram históricos de atividades recentes de uma amostra de pessoas infectadas em Singapura, buscando compreender como (e onde) elas haviam contraído o vírus. As investigações conseguiram revelar sete conjuntos de pessoas que haviam contraído a doença de oito pessoas diferentes. O provável período de infecções foi entre 19 de janeiro e 12 de março, e cada um dos grupos tinha entre dois a cinco pacientes, sendo que um ou dois pacientes primários em cada grupo foram responsáveis direta ou indiretamente pela contaminação das demais pessoas.
Em um dos grupos, dois turistas casados retornando de Wuhan, na China, tornaram-se pacientes primários sem ainda apresentarem sintomas. Três outras pessoas que frequentaram a mesma igreja que o casal e se sentaram próximos a eles contraíram a doença, apresentando sintomas alguns dias depois. Em outros três grupos o paciente primário também havia contraído a doença no exterior. Nos demais grupos, o paciente primário havia contraído o vírus de uma pessoa que foi confirmada como portadora da COVID-19, seja por meio de contato direto ou por frequentar locais em comum (igrejas ou aulas de canto, por exemplo).
O que havia em comum em todos esses grupos foi a observação de que os pacientes primários não haviam começado a apresentar sintomas e não suspeitavam estarem doentes quando houve a infecção dos pacientes secundários. Nesses grupos foi observado que as infecções ocorreram entre um e três dias antes de o paciente primário apresentar sintomas.
A forma como essas pessoas vieram a se infectar também sugere que boa parte da transmissão do vírus tenha ocorrido por causa da contaminação de ambientes e objetos, como maçanetas. Os pesquisadores comentam que as maneiras como o vírus é transmitido, juntamente com a possibilidade de transmissão pré-sintomática, reforçam a importância de medidas como distanciamento social e a diminuição das aglomerações a fim de conter o poder de disseminação da COVID-19.
Embora medidas como quarentena de pessoas que apresentam sintomas da doença e cuidados pessoais com higiene possam ajudar a prevenir a disseminação do vírus, têm surgido evidências de que o contágio entre pessoas pode ocorrer mesmo antes de a pessoa infectada perceber que está doente. Esse tipo de transmissão é chamado de “pré-sintomática”. Ou seja, o indivíduo contaminado pelo vírus (chamado de paciente primário) ainda não apresenta sintoma algum da doença, mas mesmo assim é capaz de infectar outras pessoas (que são chamadas de pacientes secundários).
Pesquisadores de Singapura publicaram um relatório apresentando fortes evidências de transmissão pré-sintomática dentro das fronteiras do país. Os cientistas analisaram históricos de atividades recentes de uma amostra de pessoas infectadas em Singapura, buscando compreender como (e onde) elas haviam contraído o vírus. As investigações conseguiram revelar sete conjuntos de pessoas que haviam contraído a doença de oito pessoas diferentes. O provável período de infecções foi entre 19 de janeiro e 12 de março, e cada um dos grupos tinha entre dois a cinco pacientes, sendo que um ou dois pacientes primários em cada grupo foram responsáveis direta ou indiretamente pela contaminação das demais pessoas.
Em um dos grupos, dois turistas casados retornando de Wuhan, na China, tornaram-se pacientes primários sem ainda apresentarem sintomas. Três outras pessoas que frequentaram a mesma igreja que o casal e se sentaram próximos a eles contraíram a doença, apresentando sintomas alguns dias depois. Em outros três grupos o paciente primário também havia contraído a doença no exterior. Nos demais grupos, o paciente primário havia contraído o vírus de uma pessoa que foi confirmada como portadora da COVID-19, seja por meio de contato direto ou por frequentar locais em comum (igrejas ou aulas de canto, por exemplo).
O que havia em comum em todos esses grupos foi a observação de que os pacientes primários não haviam começado a apresentar sintomas e não suspeitavam estarem doentes quando houve a infecção dos pacientes secundários. Nesses grupos foi observado que as infecções ocorreram entre um e três dias antes de o paciente primário apresentar sintomas.
A forma como essas pessoas vieram a se infectar também sugere que boa parte da transmissão do vírus tenha ocorrido por causa da contaminação de ambientes e objetos, como maçanetas. Os pesquisadores comentam que as maneiras como o vírus é transmitido, juntamente com a possibilidade de transmissão pré-sintomática, reforçam a importância de medidas como distanciamento social e a diminuição das aglomerações a fim de conter o poder de disseminação da COVID-19.
Este texto é um resumo de divulgação científica produzido pela equipe do Canal Ciência/IBICT/MCTIC, baseado no estudo
com objetivo de informar à população sobre o que tem sido realizado na Ciência na busca por soluções para amenizar os impactos da pandemia da COVID-19.
Área do Conhecimento
Ciências da Saúde
Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras
Portuguesa
Covid-19
Portuguesa
SARS-CoV-2
Portuguesa
Transmissão assintomática
Portuguesa
Pré-sintomática
Data da publicação do texto de divulgação
May 6, 2020