Desenvolvimento de veículos individuais: eficiência energética
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Desenvolvimento de veículos individuais: eficiência energética
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Desenvolvimento de veículos individuais: eficiência energética
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Resumo
A pesquisa busca associar os conhecimentos teóricos às experiências e práticas de desenvolvimento tecnológico.
Tipo
Projeto de pesquisa
O que é a pesquisa?
O Acordo de Paris, aprovado em 2015 pelos 195 países que integram a Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, busca reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE), principalmente do dióxido de carbono (CO2), e conter o aquecimento global. Essa redução nas emissões pode ser alcançada pela limitação do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, no uso de combustíveis menos poluentes, como o etanol, e no desenvolvimento tecnológico de motores mais eficientes. No caso de veículos automotores, a eficiência energética consiste em obter o melhor desempenho com o menor gasto de energia, ou seja, fazer com que o veículo percorra longos deslocamentos com a menor quantidade possível de combustível.
Desenvolvimento de veículos mais eficientes é o desafio que os pesquisadores Luiz Carlos Martinelli Júnior e Bruno Bellini Medeiros propõem aos estudantes do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Campus Pato Branco), associando os conhecimentos teóricos às experiências e práticas de desenvolvimento tecnológico, incentivando os acadêmicos a desenvolver e a buscar conhecimento além das portas da sala de aula, visando incrementar sua preparação para o mercado de trabalho.
Desenvolvimento de veículos mais eficientes é o desafio que os pesquisadores Luiz Carlos Martinelli Júnior e Bruno Bellini Medeiros propõem aos estudantes do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Campus Pato Branco), associando os conhecimentos teóricos às experiências e práticas de desenvolvimento tecnológico, incentivando os acadêmicos a desenvolver e a buscar conhecimento além das portas da sala de aula, visando incrementar sua preparação para o mercado de trabalho.
Como é feita a pesquisa?
O Método de Aprendizagem por Problemas aplicado pelos pesquisadores propõe que os estudantes se organizem em equipes, as quais são divididas em células: grupo de potência (powertrain), fabricação, administração, marketing, entre outras. Cada célula é responsável por uma atividade ou conjunto de atividades dentro da equipe, que deve prever atividades de extensão junto à comunidade, participação em competições nacionais e internacionais, relacionamento com empresas parceiras e comunidade acadêmica. Para integrar de uma equipe, o estudante participa de um edital de seleção que exige dele boas notas, dedicação aos estudos e organização do tempo.
Temas do curso de engenharia mecânica, como injeção eletrônica, motores de combustão, mecânica dos sólidos, telemetria, administração do tempo, dentre outros, são trabalhados de forma a possibilitar o desenvolvimento de tecnologia que promova o aperfeiçoamento de veículos e melhore o desempenho de protótipos nas competições.
Atualmente, o curso de Engenharia Mecânica UTFPR possui quatro equipes. A Pato a Jato desenvolve veículos movidos a etanol e a gasolina. A Tubarão Branco desenvolve veículo elétrico. Ambas buscam protótipos com maior eficiência energética. A equipe Pato Baja desenvolve veículo off-road nos padrões da SAE Brasil, associação que tem como missão disseminar a tecnologia e o progresso da mobilidade, e que promove o programa Baja SAE, criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, que teve sua primeira competição realizada em 1976. Ao participar do programa Baja SAE, o estudante envolve-se com um caso real de desenvolvimento de um veículo off road, desde sua concepção, projeto detalhado, construção e testes. As equipes vencedoras das competições regionais do BAJA SAE são convidadas a participar da competição internacional, nos Estados Unidos. Já a equipe UTech Performance dedica-se à preparação do veículo Chevrolet Astra 2.0 para competições de arrancada. As equipes também contam com a participação de estudantes do curso de Engenharia Elétrica de Computação.
Temas do curso de engenharia mecânica, como injeção eletrônica, motores de combustão, mecânica dos sólidos, telemetria, administração do tempo, dentre outros, são trabalhados de forma a possibilitar o desenvolvimento de tecnologia que promova o aperfeiçoamento de veículos e melhore o desempenho de protótipos nas competições.
Atualmente, o curso de Engenharia Mecânica UTFPR possui quatro equipes. A Pato a Jato desenvolve veículos movidos a etanol e a gasolina. A Tubarão Branco desenvolve veículo elétrico. Ambas buscam protótipos com maior eficiência energética. A equipe Pato Baja desenvolve veículo off-road nos padrões da SAE Brasil, associação que tem como missão disseminar a tecnologia e o progresso da mobilidade, e que promove o programa Baja SAE, criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, que teve sua primeira competição realizada em 1976. Ao participar do programa Baja SAE, o estudante envolve-se com um caso real de desenvolvimento de um veículo off road, desde sua concepção, projeto detalhado, construção e testes. As equipes vencedoras das competições regionais do BAJA SAE são convidadas a participar da competição internacional, nos Estados Unidos. Já a equipe UTech Performance dedica-se à preparação do veículo Chevrolet Astra 2.0 para competições de arrancada. As equipes também contam com a participação de estudantes do curso de Engenharia Elétrica de Computação.
Qual a importância da pesquisa?
Ao envolver os acadêmicos em atividades diretas e práticas de engenharia, o desafio proposto pelos pesquisadores aos acadêmicos traz um incentivo ao aprendizado em sala de aula. Os envolvidos nas equipes podem observar e aplicar o conhecimento aprendido nos veículos protótipos desenvolvidos por eles mesmos. Questões como segurança, cálculo de tensões, tipos de materiais, eficiência energética, economia, gerenciamento de projetos são discutidas e fazem parte das atividades. A dinâmica dos trabalhos e o envolvimento dos estudantes têm possibilitado um retorno ao curso por meio de bolsas de Iniciação Científica (Pibic), Iniciação Tecnológica (Pibit), de Extensão (Pibex) e de Inovação, bem como à comunidade, por meio de atividades de extensão.
Em abril de 2015, a equipe Pato a Jato (o nome é uma homenagem à cidade de Pato Branco, onde fica o campus da faculdade), viajou até Detroit, capital automobilística dos Estados Unidos, para participar da sua primeira competição internacional. A equipe conseguiu o segundo lugar na categoria combustíveis alternativos na Shell Eco-marathon Americas 2015 com o protótipo Popygua, movido a etanol. A competição reúne estudantes universitários e de ensino médio de todo o continente americano, desafiando-os a construir protótipos de veículos que percorram a maior distância com o menor gasto energético. O veículo brasileiro percorreu 316 km com apenas 1 litro de etanol, distância equivalente a que separa as capitais Curitiba e Florianópolis. A competição serviu de incentivo aos estudantes e deu maior visibilidade às atividades da Universidade. A equipe ganhou o reconhecimento da comunidade, o que reforça o engajamento dos estudantes.
Recentemente, em outubro de 2016, projeto de pesquisa “Telemetria automotiva para maratona universitária da eficiência energética” foi premiado pela SAE BRASIL durante o 25º Congresso e Mostra Internacionais SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade. Em novembro, as equipes de eficiência energética participaram na primeira Shell Eco-marathon Brasil, em Cotia, SP, com os veículos movidos a gasolina, etanol e eletricidade. Ainda em novembro, a equipe Pato Baja participou da competição Baja Sul na cidade de Passo Fundo, RS. Todas estas participações trazem novos conhecimentos e desafios a serem superados. Os acadêmicos, ao observarem outras equipes nas competições, são incentivados à melhorar seus próprios veículos, incluir novas tecnologias e inovações. Além das competições, as equipes participam de eventos de tecnologia, apresentando suas pesquisas, suas ideias e problemas, o que estimula o aperfeiçoamento teórico e prático dos estudantes.
Em abril de 2015, a equipe Pato a Jato (o nome é uma homenagem à cidade de Pato Branco, onde fica o campus da faculdade), viajou até Detroit, capital automobilística dos Estados Unidos, para participar da sua primeira competição internacional. A equipe conseguiu o segundo lugar na categoria combustíveis alternativos na Shell Eco-marathon Americas 2015 com o protótipo Popygua, movido a etanol. A competição reúne estudantes universitários e de ensino médio de todo o continente americano, desafiando-os a construir protótipos de veículos que percorram a maior distância com o menor gasto energético. O veículo brasileiro percorreu 316 km com apenas 1 litro de etanol, distância equivalente a que separa as capitais Curitiba e Florianópolis. A competição serviu de incentivo aos estudantes e deu maior visibilidade às atividades da Universidade. A equipe ganhou o reconhecimento da comunidade, o que reforça o engajamento dos estudantes.
Recentemente, em outubro de 2016, projeto de pesquisa “Telemetria automotiva para maratona universitária da eficiência energética” foi premiado pela SAE BRASIL durante o 25º Congresso e Mostra Internacionais SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade. Em novembro, as equipes de eficiência energética participaram na primeira Shell Eco-marathon Brasil, em Cotia, SP, com os veículos movidos a gasolina, etanol e eletricidade. Ainda em novembro, a equipe Pato Baja participou da competição Baja Sul na cidade de Passo Fundo, RS. Todas estas participações trazem novos conhecimentos e desafios a serem superados. Os acadêmicos, ao observarem outras equipes nas competições, são incentivados à melhorar seus próprios veículos, incluir novas tecnologias e inovações. Além das competições, as equipes participam de eventos de tecnologia, apresentando suas pesquisas, suas ideias e problemas, o que estimula o aperfeiçoamento teórico e prático dos estudantes.
Área do Conhecimento
Engenharias
ODS
ODS 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura
ODS 4: Educação de Qualidade
Material Complementar
Data da publicação do texto de divulgação
December 20, 2016
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