Nova espécie de dinossauro é encontrada no Brasil
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Título para divulgação do texto
Nova espécie de dinossauro é encontrada no Brasil
Título original da pesquisa
The first theropod dinosaur (Coelurosauria, Theropoda) from the base of the Romualdo Formation (Albian), Araripe Basin, Northeast Brazil
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Revisão de texto
Autores do texto original
Resumo
Quem nunca assistiu ao filme Jurassic Park e imaginou como seria a nossa vida com a presença dos dinossauros? Hoje, eles não existem, mas já viveram há alguns milhões de anos. E acredite, no Brasil já existiram muitos dinossauros!
Tipo
Artigo de periódico
O que é a pesquisa?
Quem nunca assistiu ao filme Jurassic Park e imaginou como seria a nossa vida com a presença dos dinossauros? Hoje, eles não existem, mas já viveram há alguns milhões de anos. E acredite, no Brasil já existiram muitos dinossauros!
Por meio de pesquisas de paleontólogos, um grande número de fósseis de dinossauros têm sido catalogados aqui no Brasil. A maior parte deles é proveniente da Chapada do Araripe (Ceará).
Essa região, há 133 milhões de anos, era uma extensa bacia de água rasa, que começou a receber sedimentos com a fragmentação do Supercontinente Gondwana, o que ocasionou a separação da América do Sul do Continente Africano.
Com a deposição de sedimentos nessa região, formaram-se várias camadas no solo, denominadas de Formação de Santana, a qual é mundialmente reconhecida pela grande biodiversidade de fósseis que possui.
Ela subdivide-se em unidades (formações) chamadas de Barbalha, Ipubi, Crato e Romualdo, sendo as duas últimas as mais ricas em fósseis. Nessas unidades, são encontrados fósseis de dinossauros não aviários como as espécies Irritator challengeri e Angaturama limai, os quais pertencem à família Spinosauridae, de porte médio e que viveu no período Cretáceo inferior, há 110 milhões de anos. Ainda pode-se destacar o coelurossauros, como as espécies Santanaraptor placidus e Mirischia assymetrica.
Recentemente, pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (URCA), Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Jilin University (China), fizeram mais uma grande descoberta: um fóssil de terópode, do período do Cretáceo.
A nova espécie foi por eles denominada de Aratasaurus museunacional e pertence ao grupo dos terópodes. Os dinossauros desse grupo, são conhecidos por serem de pequeno a médio porte e alguns podem alcançar até 7 metros de comprimento.
Por meio de pesquisas de paleontólogos, um grande número de fósseis de dinossauros têm sido catalogados aqui no Brasil. A maior parte deles é proveniente da Chapada do Araripe (Ceará).
Essa região, há 133 milhões de anos, era uma extensa bacia de água rasa, que começou a receber sedimentos com a fragmentação do Supercontinente Gondwana, o que ocasionou a separação da América do Sul do Continente Africano.
Com a deposição de sedimentos nessa região, formaram-se várias camadas no solo, denominadas de Formação de Santana, a qual é mundialmente reconhecida pela grande biodiversidade de fósseis que possui.
Ela subdivide-se em unidades (formações) chamadas de Barbalha, Ipubi, Crato e Romualdo, sendo as duas últimas as mais ricas em fósseis. Nessas unidades, são encontrados fósseis de dinossauros não aviários como as espécies Irritator challengeri e Angaturama limai, os quais pertencem à família Spinosauridae, de porte médio e que viveu no período Cretáceo inferior, há 110 milhões de anos. Ainda pode-se destacar o coelurossauros, como as espécies Santanaraptor placidus e Mirischia assymetrica.
Recentemente, pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (URCA), Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Jilin University (China), fizeram mais uma grande descoberta: um fóssil de terópode, do período do Cretáceo.
A nova espécie foi por eles denominada de Aratasaurus museunacional e pertence ao grupo dos terópodes. Os dinossauros desse grupo, são conhecidos por serem de pequeno a médio porte e alguns podem alcançar até 7 metros de comprimento.
Como é feita a pesquisa?
A espécie Aratasaurus museunacional foi encontrada na camada mais interna do solo, denominada de xisto escuro (tipo de rocha sedimentar), na formação de Romualdo, conforme mostra a figura abaixo:
O fóssil representa um membro posterior direito incompleto, composto por fêmur parcial, tíbia e pés da espécie. Ele está preservado em uma laje de xisto escuro, originalmente, medindo 120 cm por 80 cm, com espessura de cerca de 3 cm.
Esta espécie encontra-se no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN) da Universidade Regional do Cariri (URCA), localizada no município de Santana do Cariri (CE), sob o número MPSC R 2089.
Esta espécie encontra-se no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN) da Universidade Regional do Cariri (URCA), localizada no município de Santana do Cariri (CE), sob o número MPSC R 2089.
Qual a importância da pesquisa?
O fóssil de Aratasaurus museunacionali foi encontrado preservado em uma laje de xisto escuro. O material foi doado ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens por um morador de Santana do Cariri que informou ser oriundo da Mina Pedra Branca.
A mina Mina Pedra Branca está situada a cerca de 5,2 km da aldeia Santana do Cariri e tem sido uma das principais fontes de fósseis nessa região. Há mais ou menos quatro décadas, ela está sendo explorada para extração de gesso e durante esse processo expõe trechos das formações Ipubi e Romualdo, revelando assim, muitos exemplares de fósseis de diferentes espécies de dinossauros, peixes, aves, insetos, crustáceos, entre outros.
A mina Mina Pedra Branca está situada a cerca de 5,2 km da aldeia Santana do Cariri e tem sido uma das principais fontes de fósseis nessa região. Há mais ou menos quatro décadas, ela está sendo explorada para extração de gesso e durante esse processo expõe trechos das formações Ipubi e Romualdo, revelando assim, muitos exemplares de fósseis de diferentes espécies de dinossauros, peixes, aves, insetos, crustáceos, entre outros.
A descoberta dessa nova espécie aumenta a distribuição dos dinossauros nas várias camadas de solos existentes na formação de Romualdo, sendo esta mais diversa do que os pesquisadores achavam anteriormente.
Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra
Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras
Português
dinossauros
Português
fósseis
Português
gondwana
ODS
ODS 15: Vida Terrestre
ODS 4: Educação de Qualidade
Link da pesquisa original
Material Complementar
Data da publicação do texto de divulgação
April 20, 2021
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