Cientistas estudam formas alternativas de controle da malária
Item
Título para divulgação do texto
Cientistas estudam formas alternativas de controle da malária
Título original da pesquisa
Controle da Malária em Áreas de Exploração de Petróleo pela Petrobras
Imagem de capa
Revisão de texto
Autores do texto original
Fonte(s) Financiadora(s)
Resumo
O estudo busca aprimorar as ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais.
Tipo
Projeto de pesquisa
O que é a pesquisa?
Este é um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para estudar a incidência da malária na Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas e as formas mais eficazes de controlar a doença. Os pesquisadores investigam quais espécies de mosquitos anofelinos (que são os transmissores da malária) ocorrem na região estudada. Buscam também conhecer e descrever os mecanismos de transmissão da malária nas áreas de atuação da Petrobrás (como é o caso da província petrolífera).
Estas informações científicas permitem determinar quais são as estratégias de controle entomológico (dos insetos) e epidemiológico (da propagação da enfermidade) mais eficazes, reduzindo os riscos de transmissão da doença para os trabalhadores e comunidades envolvidas. O projeto é complementado por ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais.
Estas informações científicas permitem determinar quais são as estratégias de controle entomológico (dos insetos) e epidemiológico (da propagação da enfermidade) mais eficazes, reduzindo os riscos de transmissão da doença para os trabalhadores e comunidades envolvidas. O projeto é complementado por ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais.
Como é feita a pesquisa?
A dinâmica de transmissão da malária é conhecida através das coletas de insetos anofelinos, que são feitas periodicamente. Através da análise dos resultados dessas coletas, realizadas em horários pré-determinados, os cientistas determinam quais espécies do mosquito Anopheles ocorrem na área estudada.
Essas capturas de mosquitos permitem determinar alguns parâmetros essenciais para o entendimento da dinâmica de transmissão: número de mosquitos por homem/hora, densidade populacional dos mosquitos transmissores, sazonalidade da espécie, padrão de atividade de picar, influência das alterações ambientais, etc.
As formas imaturas do mosquito (larvas e pupas) também são colecionadas, em diversos tipos de criadouros. Estes estudos permitem conhecer a densidade larvária e a dinâmica de reprodução dos mosquitos.
Com estes dados os cientistas determinam mais precisamente a eficácia dos meios de combate ao mosquito.
As formas tradicionais de controle, como a borrifação de inseticidas em residências e a termonebulização (borrifação de inseticidas em áreas urbanas e em criadouros), são avaliadas. A pesquisa também faz dois estudos inéditos: o das formas biológicas de controle, em particular o uso do biolarvicida (bactéria) Bacillus sphaericus 2362; e o do uso de mosquiteiros individuais impregnados com inseticidas, que aliam a proteção física de trabalhadores em áreas desmatadas como a da Província Petrolífera com o controle químico do mosquito infectado.
Essas capturas de mosquitos permitem determinar alguns parâmetros essenciais para o entendimento da dinâmica de transmissão: número de mosquitos por homem/hora, densidade populacional dos mosquitos transmissores, sazonalidade da espécie, padrão de atividade de picar, influência das alterações ambientais, etc.
As formas imaturas do mosquito (larvas e pupas) também são colecionadas, em diversos tipos de criadouros. Estes estudos permitem conhecer a densidade larvária e a dinâmica de reprodução dos mosquitos.
Com estes dados os cientistas determinam mais precisamente a eficácia dos meios de combate ao mosquito.
As formas tradicionais de controle, como a borrifação de inseticidas em residências e a termonebulização (borrifação de inseticidas em áreas urbanas e em criadouros), são avaliadas. A pesquisa também faz dois estudos inéditos: o das formas biológicas de controle, em particular o uso do biolarvicida (bactéria) Bacillus sphaericus 2362; e o do uso de mosquiteiros individuais impregnados com inseticidas, que aliam a proteção física de trabalhadores em áreas desmatadas como a da Província Petrolífera com o controle químico do mosquito infectado.
Qual a importância da pesquisa?
A malária é uma enfermidade de intensa ocorrência na Amazônia, que traz sérias conseqüências à saúde, qualidade de vida e economia das populações da região. É um dos maiores problemas de Saúde Pública dos países tropicais e estima-se que, a cada ano, cerca de 110 milhões de novos casos são registrados no mundo todo, com 1 a 2 milhões de óbitos. É considerada a segunda doença que mais causa preocupação no mundo.
O controle da malária é difícil, devido a fatores como a resistência dos parasitos causadores da doença aos remédios antimaláricos, a migração da doença para áreas urbanas e o isolamento de populações ribeirinhas potencialmente infectadas.
Uma das vias mais indicadas para melhorar o controle e controlar a transmissão é conhecer a incidência e a distribuição das espécies de mosquitos transmissores, seu índice epidemiológico e, assim, o potencial malarígeno de cada região.
Com isso é possível relacionar as informações sobre os insetos com as tecnologias disponíveis de controle, e escolher as mais eficazes. Outra questão importante é a introdução de bioinseticidas bacterianos que eliminam os insetos sem agredir o ambiente, como os inseticidas químicos (organo-fosfatados) usados normalmente.
O projeto, portanto, tem importância científica (pelos estudos inéditos de controle biológico de mosquitos e de mosquiteiros impregnados), bem como tecnológica, econômica, social e ambiental.
O controle da malária é difícil, devido a fatores como a resistência dos parasitos causadores da doença aos remédios antimaláricos, a migração da doença para áreas urbanas e o isolamento de populações ribeirinhas potencialmente infectadas.
Uma das vias mais indicadas para melhorar o controle e controlar a transmissão é conhecer a incidência e a distribuição das espécies de mosquitos transmissores, seu índice epidemiológico e, assim, o potencial malarígeno de cada região.
Com isso é possível relacionar as informações sobre os insetos com as tecnologias disponíveis de controle, e escolher as mais eficazes. Outra questão importante é a introdução de bioinseticidas bacterianos que eliminam os insetos sem agredir o ambiente, como os inseticidas químicos (organo-fosfatados) usados normalmente.
O projeto, portanto, tem importância científica (pelos estudos inéditos de controle biológico de mosquitos e de mosquiteiros impregnados), bem como tecnológica, econômica, social e ambiental.
Área do Conhecimento
Ciências da Saúde
Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras
Portuguesa
Saúde
Portuguesa
Malária
Portuguesa
Petróleo
ODS
ODS 3: Saúde e Bem-Estar
ODS 4: Educação de Qualidade
Referência da Pesquisa Original
Disponível: https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese1/ciencias-da-saude/198-cientistas-estudam-formas-alternativas-de-controle-da-malaria . Acesso 17 jun 2022.
Data da publicação do texto de divulgação
December 11, 2002