Computadores digitalizam modelos tridimensionais dos dinossauros brasileiros
Item
Título para divulgação do texto
Computadores digitalizam modelos tridimensionais dos dinossauros brasileiros
Título original da pesquisa
Reconstituição Virtual e Física de Fósseis Vertebrados Brasileiros
Imagem de capa
Revisão de texto
Autores do texto original
Resumo
O estudo demonstra que os cientistas brasileiros dominam a técnica de reconstituição das imagens e dos movimentos dos dinossauros através de tecnologias digitais.
Tipo
Projeto de pesquisa
O que é a pesquisa?
Cientistas brasileiros já dominam a técnica de reconstituição das imagens e dos movimentos dos dinossauros através de tecnologias digitais.
Paleontólogos (os especialistas que estudam animais e plantas fósseis) do setor de Paleovertebrados (animais vertebrados extintos, como os dinossauros) do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro estão manipulando uma tecnologia de desenho digital denominada Prototipagem Rápida, disponibilizada pela Divisão de Desenho Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e pelo setor de desenvolvimento de Protótipos do Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRa .
Através dos equipamentos do INT e das tecnologias de computação gráfica, os paleontólogos estão recriando modelos precisos de espécies que habitaram o território brasileiro entre o período triássico (há mais de 195 milhões de anos) e cretáceo (entre 140 e 65 milhões de anos atrás).
Um dos animais recriados pelas imagens virtuais da Prototipagem Rápida é o staurikosauris pricei, que viveu na região de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, há cerca de 225 milhões de anos atrás. Com 60 centímetros de altura e 2 metros de comprimento, é o mais antigo fóssil de dinossauro já encontrado no mundo.
Paleontólogos (os especialistas que estudam animais e plantas fósseis) do setor de Paleovertebrados (animais vertebrados extintos, como os dinossauros) do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro estão manipulando uma tecnologia de desenho digital denominada Prototipagem Rápida, disponibilizada pela Divisão de Desenho Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e pelo setor de desenvolvimento de Protótipos do Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRa .
Através dos equipamentos do INT e das tecnologias de computação gráfica, os paleontólogos estão recriando modelos precisos de espécies que habitaram o território brasileiro entre o período triássico (há mais de 195 milhões de anos) e cretáceo (entre 140 e 65 milhões de anos atrás).
Um dos animais recriados pelas imagens virtuais da Prototipagem Rápida é o staurikosauris pricei, que viveu na região de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, há cerca de 225 milhões de anos atrás. Com 60 centímetros de altura e 2 metros de comprimento, é o mais antigo fóssil de dinossauro já encontrado no mundo.
Como é feita a pesquisa?
A técnica utilizada na pesquisa começa por uma digitalização dos fósseis num scanner tridimensional (um scanner é um equipamento capaz de copiar imagens bidimensionais e inseri-las num computador como arquivo digital, sendo que neste caso o scanner tem a particularidade de gerar uma imagem tridimensional).
A seguir o conjunto do esqueleto do dinossauro scanneado é projetado utilizando softwares (programas) em 3D (três dimensões: altura, largura, profundidade).
Em seguida, a partir das marcas dos tendões, é realizada uma dedução sobre o sistema muscular do animal, até se chegar a uma modelagem completa, um protótipo, gerado num equipamento chamado FDM (Fused Deposition Modeling ou Modelador por Deposição de Material Fundido) que deposita camadas de termoplástico chamado ABS (material moldável através de calor) em formatos muito precisos. Disso tudo resulta um modelo perfeito, tridimensional.
Outra vertente da pesquisa vai permitir, com apoio da tomografia computadorizada, a reconstituição de vertebrados extintos fossilizados inclusos em rochas.
A seguir o conjunto do esqueleto do dinossauro scanneado é projetado utilizando softwares (programas) em 3D (três dimensões: altura, largura, profundidade).
Em seguida, a partir das marcas dos tendões, é realizada uma dedução sobre o sistema muscular do animal, até se chegar a uma modelagem completa, um protótipo, gerado num equipamento chamado FDM (Fused Deposition Modeling ou Modelador por Deposição de Material Fundido) que deposita camadas de termoplástico chamado ABS (material moldável através de calor) em formatos muito precisos. Disso tudo resulta um modelo perfeito, tridimensional.
Outra vertente da pesquisa vai permitir, com apoio da tomografia computadorizada, a reconstituição de vertebrados extintos fossilizados inclusos em rochas.
Qual a importância da pesquisa?
A reconstituição de animais extintos, como os dinossauros, permite aos pesquisadores compreender a sua dinâmica. Através da visualização do corpo e dos músculos é possível deduzir os movimentos, a mastigação, as posturas e as formas de interação com o meio ambiente destes grandes répteis.
Além da importância para a paleontologia brasileira, esta técnica também será aproveitada para estimular a curiosidade científica de estudantes. De fato, a tecnologia digital vai viabilizar uma personagem de animação que servirá de mascote ao Museu Nacional e à divulgação científica entre os jovens. Essa criação toma por base o modelo real do dinossauro staurikosauris pricei.
Além da importância para a paleontologia brasileira, esta técnica também será aproveitada para estimular a curiosidade científica de estudantes. De fato, a tecnologia digital vai viabilizar uma personagem de animação que servirá de mascote ao Museu Nacional e à divulgação científica entre os jovens. Essa criação toma por base o modelo real do dinossauro staurikosauris pricei.
Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra
Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras
Portuguesa
Imagem
Portuguesa
Modelo Tridimensional
Portuguesa
Dinossauro
ODS
ODS 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura
ODS 4: Educação de Qualidade
Referência da Pesquisa Original
AZEVEDO, Sérgio; LOPES, Jorge. Reconstituição Virtual e Física de Fósseis Vertebrados Brasileiros. 2003.
Material Complementar
SETOR DE PALEOVERTEBRADOS (portal). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.ufrgs.br/paleovert/ Acesso em: 21 mar. 2011.
REVISTA DE HISTÓRIA (on-line) Clones 3D: Museu Nacional cria réplicas idênticas de parte de seu acervo com informações da Agência Faperj.. Seção Reportagem. 12 dez 2008. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/clones-em-3d. Acesso em:06 jul. 2011.
REVISTA DE HISTÓRIA (on-line) Clones 3D: Museu Nacional cria réplicas idênticas de parte de seu acervo com informações da Agência Faperj.. Seção Reportagem. 12 dez 2008. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/clones-em-3d. Acesso em:06 jul. 2011.
Data da publicação do texto de divulgação
June 26, 2003