Teste respiratório ajuda no diagnóstico e tratamento do transtorno de pânico
Item
Título para divulgação do texto
Teste respiratório ajuda no diagnóstico e tratamento do transtorno de pânico
Título original da pesquisa
Transtorno de Pânico & Respiração
Imagem de capa
Revisão de texto
Autores do texto original
Fonte(s) Financiadora(s)
Resumo
O estudo testou estímulos que pode provocar ataques de pânico em laboratório, visando aprofundar os conhecimentos sobre os ataques de pânico em condições controladas e na presença de especialistas, bem como testar a eficácia farmacológica das drogas utili
Tipo
Projeto de pesquisa
O que é a pesquisa?
A história do diagnóstico e tratamento do Transtorno do Pânico (TP) começa com a identificação do transtorno, na década de 60, e seu reconhecimento como enfermidade distinta em 1980.
Atualmente, o TP é definido como ataques de pânico recorrentes e inesperados, associados à ansiedade antecipatória, freqüentemente com presença de sintomas agorafóbicos (isto é, medo de estar em espaços abertos).
Os ataques de pânico (AP) consistem de basicamente, 13 sintomas físicos e cognitivos observados em combinações variadas durante os ataques. Muitos pesquisadores têm debatido se esses ataques ou a agorafobia são o fator mais determinante no curso evolutivo do TP.
O TP é o transtorno de ansiedade mais prevalente, afetando de 1 a 5% da população geral. Estudos epidemiológicos demonstram que o TP é uma causa considerável de queda da qualidade de vida e do funcionamento social e ocupacional, resultando em aumento do custo econômico para a sociedade, com histórias de faltas e abandono de trabalho, e maior utilização dos serviços de emergência, atendimentos médicos gerais e psiquiátricos.
Recentemente tem crescido as pesquisas voltadas para a hiperventilação, a disfunção respiratória e a fisiologia respiratória em pacientes com TP, estabelecendo uma relação mais estreita entre pânico e respiração.
Um aumento da sensibilidade ao CO2 (gás carbônico) em pacientes com TP foi demonstrado, através da indução de ataques de pânico em laboratório. Estudos com diferentes concentrações de CO2 (5%, 7%, e 35%) confirmaram esta sensibilidade.
Os testes com agentes panicogênicos (como o CO2) e registros de que pacientes com TP freqüentemente se queixam de dispnéia (falta de ar) e hiperventilação, deram base à hipótese que os ataques se relacionam à hipersensibilidade dos quimiorreceptores cerebrais. Uma disfunção desses quimiorreceptores tornaria a pessoa vulnerável ao "alarme falso de sufocação".
Nos pacientes com TP o aspecto neurobiológico do pânico estaria associado à ansiedade. Esses pacientes teriam um limite rebaixado para ativação do alarme de sufocação, culminando num ataque com a sensação de sufocação propriamente dita, em situações em que não existe este perigo iminente (locais fechados e/ou multidões), e incitando esforços urgentes de escapar para lugares abertos.
Suspeita-se que o TP possa ser dividido em subtipos com sintomas psicopatológicos, curso evolutivo e resposta farmacológica diferentes. Induzindo ataques de pânico em laboratório também foram notados padrões distintos de sensibilidade ao CO2, reforçando a necessidade de estudos adicionais.
Para isso pesquisadores do Laboratório de Pânico & Respiração do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro testam estímulos que poderiam provocar ataques de pânico em laboratório, visando aprofundar os conhecimentos sobre os ataques de pânico em condições controladas e na presença de especialistas, bem como testar a eficácia farmacológica das drogas utilizadas para controle.
Atualmente, o TP é definido como ataques de pânico recorrentes e inesperados, associados à ansiedade antecipatória, freqüentemente com presença de sintomas agorafóbicos (isto é, medo de estar em espaços abertos).
Os ataques de pânico (AP) consistem de basicamente, 13 sintomas físicos e cognitivos observados em combinações variadas durante os ataques. Muitos pesquisadores têm debatido se esses ataques ou a agorafobia são o fator mais determinante no curso evolutivo do TP.
O TP é o transtorno de ansiedade mais prevalente, afetando de 1 a 5% da população geral. Estudos epidemiológicos demonstram que o TP é uma causa considerável de queda da qualidade de vida e do funcionamento social e ocupacional, resultando em aumento do custo econômico para a sociedade, com histórias de faltas e abandono de trabalho, e maior utilização dos serviços de emergência, atendimentos médicos gerais e psiquiátricos.
Recentemente tem crescido as pesquisas voltadas para a hiperventilação, a disfunção respiratória e a fisiologia respiratória em pacientes com TP, estabelecendo uma relação mais estreita entre pânico e respiração.
Um aumento da sensibilidade ao CO2 (gás carbônico) em pacientes com TP foi demonstrado, através da indução de ataques de pânico em laboratório. Estudos com diferentes concentrações de CO2 (5%, 7%, e 35%) confirmaram esta sensibilidade.
Os testes com agentes panicogênicos (como o CO2) e registros de que pacientes com TP freqüentemente se queixam de dispnéia (falta de ar) e hiperventilação, deram base à hipótese que os ataques se relacionam à hipersensibilidade dos quimiorreceptores cerebrais. Uma disfunção desses quimiorreceptores tornaria a pessoa vulnerável ao "alarme falso de sufocação".
Nos pacientes com TP o aspecto neurobiológico do pânico estaria associado à ansiedade. Esses pacientes teriam um limite rebaixado para ativação do alarme de sufocação, culminando num ataque com a sensação de sufocação propriamente dita, em situações em que não existe este perigo iminente (locais fechados e/ou multidões), e incitando esforços urgentes de escapar para lugares abertos.
Suspeita-se que o TP possa ser dividido em subtipos com sintomas psicopatológicos, curso evolutivo e resposta farmacológica diferentes. Induzindo ataques de pânico em laboratório também foram notados padrões distintos de sensibilidade ao CO2, reforçando a necessidade de estudos adicionais.
Para isso pesquisadores do Laboratório de Pânico & Respiração do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro testam estímulos que poderiam provocar ataques de pânico em laboratório, visando aprofundar os conhecimentos sobre os ataques de pânico em condições controladas e na presença de especialistas, bem como testar a eficácia farmacológica das drogas utilizadas para controle.
Como é feita a pesquisa?
O foco desta pesquisa é a avaliação e exame de resultados sobre os aspectos fenomenológicos (descrição dos sintomas e estados dos pacientes) e cognitivos dos ataques de pânico, bem como sobre as respostas farmacológicas dos tratamentos com drogas, relacionando resultados das diferentes terapias adotadas, e focando especialmente a conexão entre Pânico e Respiração.
Do ponto de vista clínico, por exemplo, o estudo relaciona 15 sintomas, associados ao fenômeno pânico, que poderiam ser subdivididos em três: grupo A (dispnéia, sensação de asfixia, sudorese, náusea e calafrios ou ondas de calor); grupo B (tonteira, palpitações, tremores ou abalos, despersonalização, agorafobia e ansiedade antecipatória); grupo C (parestesias, dor torácica, medo de morrer e medo de enlouquecer).
A presença de distúrbios respiratórios proeminentes no grupo A, como dispnéia e sensação de asfixia, confirmaria estudos anteriores sobre a importância destes sintomas na caracterização do pânico. Para outros sintomas (como náusea, tonteira e despersonalização) haveria controvérsias. O grupo B, que inclui ansiedade antecipatória e agorafobia, seria referido a eventos “pós-ataque” segundo a hipótese de um transição temporal dos sintomas do TP: ataques de pânico → ansiedade antecipatória → agorafobia. O grupo C agruparia os sintomas do medo relacionados à parestesia (desordem nervosa com alucinação sensorial) causada por hiperventilação.
O estudo fala também de testes clínicos com drogas como imipramina e alprazolam, mostrando que a primeira é mais eficiente nos casos em que o ataque de pânico está associado a distúrbios respiratórios.
São citadas outras classificações para os tipos e fenômenos dos ataques de pânico, conforme as diferentes pesquisas mas, em quase todas, as correlações respiratórias, associadas ou não a doenças existentes e/ou outras fobias, tem um papel destacado.
O estudo mostra também que, do ponto de vista da cognição, isto é, do processo mental através do qual o indivíduo adquire conhecimento do seu mundo físico e ambiental, englobando os conhecimentos atuais e eventos e experiências prévias, através da memória, o TP constitui um fator de grande alteração e prejuízo.
O resultado do TP neste âmbito seria uma quebra progressiva da integridade do sistema cognitivo, levando o paciente a apresentar sintomas de incerteza, apreensão, sofrimento e uma redução da capacidade cognitiva com percepções e julgamentos errôneos sobre o futuro.
O estudo discute conceitos associados ao pânico, como o de “traço de ansiedade”, que denotaria uma tendência a responder temerosamente aos fatores estressantes em geral, havendo diferenças individuais quanto à propensão para a ansiedade. Outro conceito dos estudos sobre pânico, o de “sensibilidade para a ansiedade”, denotaria uma tendência a responder temerosamente aos próprios sintomas ansiosos, baseado em crenças de que esses sintomas tenham conseqüências desastrosas.
O trabalho mostra as diferenças entre conceitos como esses e a referida ansiedade antecipatória, sintoma ativado quando uma pessoa com elevada sensibilidade para a ansiedade antecipa experimentar uma sensação corporal temida em algum momento específico do tempo (p/ ex., inalação induzida pelo CO2).
O trabalho discute as diversas terapias, comportamentais, farmacológicas ou combinadas, para alívio dos efeitos do TP. Revela-se que o acompanhamento psicoterapêutico apresenta resultados comparáveis aos resultados encontrados nos tratamentos farmacoterápicos.
As desvantagens das abordagens psicoterapêuticas incluiriam a dependência, por vezes desenvolvida, em relação ao terapeuta e o aumento inicial da ansiedade à exposição das situações temíveis. Outro fator limitante é o foco nos sintomas do pânico quando em presença de comorbidades (outras doenças existentes).
Uma observação importante é que o método de provocação respiratória produz intensas sensações corporais e induz ataques de pânico mais freqüentemente em pessoas com TP do que em outra categoria diagnóstica (transtorno obsesivo-compulsivo, etc.).
É referido que o conceito de “senso de controle” das sensações corporais tem um papel proeminente no conhecimento atual da conexão pânico-respiração, já que a mera ilusão de que se possa controlar as sensações corporais é suficiente para bloquear ataques de pânico induzidos por CO2.
O estudo demonstra como, apesar de avanços de pesquisa, não existe consenso sobre qual a melhor abordagem – psicoterapica ou farmacológica – para o tratamento. Da mesma forma, ainda não se sabe se a combinação da psicoterapia com a terapia medicamentosa é mais eficaz do que as formas isoladas.
Pesquisas psicofarmacológicas têm dado atenção a novas medicações no tratamento do TP. Muitos estudos têm investigado o efeito das medicações psicotrópicas, baseados na resposta ao estímulo de CO2. Os resultados nesta linha tem sido animadores (diminuição dos sintomas poucas semanas após início de tratamento).
Drogas antidepressivas, ou que estimulam a produção de serotonina (neurotransmissor cuja ausência ou diminuição está associada a estados depressivos) parecem reduzir a reação de pânico à inalação de CO2.
São citados também estudos que destacam outras drogas no tratamento do pânico. Em geral as medicações anti-pânico apresentam efeito clínico significativo apenas com duas a quatro semanas de tratamento, enquanto a sensibilidade ao dióxido de carbono pode ser rapidamente reduzida com apenas poucos dia de tratamento. Especulações recentes afirmam que uma rápida melhora da reatividade ao CO2 indicaria uma perspectiva clínica positiva para o tratamento, mas esta tese ainda não foi comprovada.
Do ponto de vista clínico, por exemplo, o estudo relaciona 15 sintomas, associados ao fenômeno pânico, que poderiam ser subdivididos em três: grupo A (dispnéia, sensação de asfixia, sudorese, náusea e calafrios ou ondas de calor); grupo B (tonteira, palpitações, tremores ou abalos, despersonalização, agorafobia e ansiedade antecipatória); grupo C (parestesias, dor torácica, medo de morrer e medo de enlouquecer).
A presença de distúrbios respiratórios proeminentes no grupo A, como dispnéia e sensação de asfixia, confirmaria estudos anteriores sobre a importância destes sintomas na caracterização do pânico. Para outros sintomas (como náusea, tonteira e despersonalização) haveria controvérsias. O grupo B, que inclui ansiedade antecipatória e agorafobia, seria referido a eventos “pós-ataque” segundo a hipótese de um transição temporal dos sintomas do TP: ataques de pânico → ansiedade antecipatória → agorafobia. O grupo C agruparia os sintomas do medo relacionados à parestesia (desordem nervosa com alucinação sensorial) causada por hiperventilação.
O estudo fala também de testes clínicos com drogas como imipramina e alprazolam, mostrando que a primeira é mais eficiente nos casos em que o ataque de pânico está associado a distúrbios respiratórios.
São citadas outras classificações para os tipos e fenômenos dos ataques de pânico, conforme as diferentes pesquisas mas, em quase todas, as correlações respiratórias, associadas ou não a doenças existentes e/ou outras fobias, tem um papel destacado.
O estudo mostra também que, do ponto de vista da cognição, isto é, do processo mental através do qual o indivíduo adquire conhecimento do seu mundo físico e ambiental, englobando os conhecimentos atuais e eventos e experiências prévias, através da memória, o TP constitui um fator de grande alteração e prejuízo.
O resultado do TP neste âmbito seria uma quebra progressiva da integridade do sistema cognitivo, levando o paciente a apresentar sintomas de incerteza, apreensão, sofrimento e uma redução da capacidade cognitiva com percepções e julgamentos errôneos sobre o futuro.
O estudo discute conceitos associados ao pânico, como o de “traço de ansiedade”, que denotaria uma tendência a responder temerosamente aos fatores estressantes em geral, havendo diferenças individuais quanto à propensão para a ansiedade. Outro conceito dos estudos sobre pânico, o de “sensibilidade para a ansiedade”, denotaria uma tendência a responder temerosamente aos próprios sintomas ansiosos, baseado em crenças de que esses sintomas tenham conseqüências desastrosas.
O trabalho mostra as diferenças entre conceitos como esses e a referida ansiedade antecipatória, sintoma ativado quando uma pessoa com elevada sensibilidade para a ansiedade antecipa experimentar uma sensação corporal temida em algum momento específico do tempo (p/ ex., inalação induzida pelo CO2).
O trabalho discute as diversas terapias, comportamentais, farmacológicas ou combinadas, para alívio dos efeitos do TP. Revela-se que o acompanhamento psicoterapêutico apresenta resultados comparáveis aos resultados encontrados nos tratamentos farmacoterápicos.
As desvantagens das abordagens psicoterapêuticas incluiriam a dependência, por vezes desenvolvida, em relação ao terapeuta e o aumento inicial da ansiedade à exposição das situações temíveis. Outro fator limitante é o foco nos sintomas do pânico quando em presença de comorbidades (outras doenças existentes).
Uma observação importante é que o método de provocação respiratória produz intensas sensações corporais e induz ataques de pânico mais freqüentemente em pessoas com TP do que em outra categoria diagnóstica (transtorno obsesivo-compulsivo, etc.).
É referido que o conceito de “senso de controle” das sensações corporais tem um papel proeminente no conhecimento atual da conexão pânico-respiração, já que a mera ilusão de que se possa controlar as sensações corporais é suficiente para bloquear ataques de pânico induzidos por CO2.
O estudo demonstra como, apesar de avanços de pesquisa, não existe consenso sobre qual a melhor abordagem – psicoterapica ou farmacológica – para o tratamento. Da mesma forma, ainda não se sabe se a combinação da psicoterapia com a terapia medicamentosa é mais eficaz do que as formas isoladas.
Pesquisas psicofarmacológicas têm dado atenção a novas medicações no tratamento do TP. Muitos estudos têm investigado o efeito das medicações psicotrópicas, baseados na resposta ao estímulo de CO2. Os resultados nesta linha tem sido animadores (diminuição dos sintomas poucas semanas após início de tratamento).
Drogas antidepressivas, ou que estimulam a produção de serotonina (neurotransmissor cuja ausência ou diminuição está associada a estados depressivos) parecem reduzir a reação de pânico à inalação de CO2.
São citados também estudos que destacam outras drogas no tratamento do pânico. Em geral as medicações anti-pânico apresentam efeito clínico significativo apenas com duas a quatro semanas de tratamento, enquanto a sensibilidade ao dióxido de carbono pode ser rapidamente reduzida com apenas poucos dia de tratamento. Especulações recentes afirmam que uma rápida melhora da reatividade ao CO2 indicaria uma perspectiva clínica positiva para o tratamento, mas esta tese ainda não foi comprovada.
Qual a importância da pesquisa?
Segundo os pesquisadores uma das maiores vantagens do método de estudo do transtorno do pânico através de testes respiratórios com inalação de gás carbônico é que, além de criar situações laboratoriais de estudo, permite uma avaliação da eficácia de drogas utilizadas no tratamento, podendo somar-se ao parâmetro clínico utilizado habitualmente na prática terapêutica.
A correlação entre Ansiedade e Sistema Respiratório têm sido reportada na literatura médica há várias décadas, com os sintomas respiratórios sobrepondo-se aos ansiosos.
O estímulo de pânico com CO2 tem propiciado várias linhas de pesquisa, demonstrando a sua utilidade junto a provas farmacológicas e como um possível marcador diagnóstico específico.
A interface pânico-respiração engloba vários parâmetros como os aspectos fenomenológicos, cognitivos e farmacológicos. Verifica-se uma implicação direta destes fatores na apresentação clínica, curso evolutivo e prognóstico do TP. Pesquisas biológicas e fenomenológicas são necessárias para determinar o perfil exato de sintomas dos subtipos do pânico, diminuindo a heterogeneidade diagnóstica e reduzindo os achados contraditórios nos estudos do Transtorno do Pânico.
Estudos adicionais sobre o componente genético, a importância do tabagismo como um fator de risco para o pânico e a presença de comorbidade com doenças respiratórias precedendo a abertura de quadros de ansiedade, também se fazem necessários.
A correlação entre Ansiedade e Sistema Respiratório têm sido reportada na literatura médica há várias décadas, com os sintomas respiratórios sobrepondo-se aos ansiosos.
O estímulo de pânico com CO2 tem propiciado várias linhas de pesquisa, demonstrando a sua utilidade junto a provas farmacológicas e como um possível marcador diagnóstico específico.
A interface pânico-respiração engloba vários parâmetros como os aspectos fenomenológicos, cognitivos e farmacológicos. Verifica-se uma implicação direta destes fatores na apresentação clínica, curso evolutivo e prognóstico do TP. Pesquisas biológicas e fenomenológicas são necessárias para determinar o perfil exato de sintomas dos subtipos do pânico, diminuindo a heterogeneidade diagnóstica e reduzindo os achados contraditórios nos estudos do Transtorno do Pânico.
Estudos adicionais sobre o componente genético, a importância do tabagismo como um fator de risco para o pânico e a presença de comorbidade com doenças respiratórias precedendo a abertura de quadros de ansiedade, também se fazem necessários.
Área do Conhecimento
Ciências da Saúde
Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras
Portuguesa
Saúde pública
Portuguesa
Biologia & Saúde
Portuguesa
Doenças
ODS
ODS 3: Saúde e Bem-Estar
ODS 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura
Referência da Pesquisa Original
Disponível em: https://www.canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese1/ciencias-da-saude/113-teste-respiratorio-ajuda-no-diagnostico-e-tratamento-do-transtorno-de-panico . Acesso 16 jun 2022
Data da publicação do texto de divulgação
December 3, 2003