Biodiversidade de insetos e ácaros da Amazônia
Item
Título para divulgação do texto
Biodiversidade de insetos e ácaros da Amazônia
Título original da pesquisa
Biodiversidade de Arthropoda no Manejo e Conservação: um Modelo Amazônico
Imagem de capa
Revisão de texto
Autores do texto original
Fonte(s) Financiadora(s)
Resumo
A pesquisa visa a realização do levantamento das espécies de artrópodes, grupo pouco estudado na região, que inclui os insetos, as aranhas, os ácaros e as centopéias.
O que é a pesquisa?
A Reserva Florestal Adolpho Ducke, nas cercanias da cidade de Manaus, é considerada a região mais bem conhecida em termos de biodiversidade na Amazônia. Apesar disso, a maior parte das pesquisas desta Reserva têm se restringido à região noroeste, que representa apenas 1/5 da área total. Além disso, as coletas não foram realizadas de forma padronizada, o que dificulta a interpretação dos dados. Essa situação reflete a falta geral de conhecimento sobre a biodiversidade da Amazônia, onde, segundo estimativas, não se conhece nem 10% do total de espécies existentes, nem as áreas onde ela está concentrada (hot spots, em inglês).
Diante disso, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) estão realizando um levantamento das espécies de artrópodes, grupo pouco estudado na região, que inclui os insetos, as aranhas, os ácaros e as centopéias, e tem como objetivo fornecer dados mais consistentes sobre a biodiversidade desse grupo na reserva. A coleta vai abranger toda a extensão da reserva, capturando artrópodes que vivem em ambientes variados, possibilitando assim uma amostragem abrangente da biodiversidade desse grupo.
Diante disso, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) estão realizando um levantamento das espécies de artrópodes, grupo pouco estudado na região, que inclui os insetos, as aranhas, os ácaros e as centopéias, e tem como objetivo fornecer dados mais consistentes sobre a biodiversidade desse grupo na reserva. A coleta vai abranger toda a extensão da reserva, capturando artrópodes que vivem em ambientes variados, possibilitando assim uma amostragem abrangente da biodiversidade desse grupo.
Como é feita a pesquisa?
Para coletar os artrópodes, serão utilizados diversos tipos de armadilhas, posicionadas estrategicamente na reserva e divididas em três ambientes: aéreo, terrestre e aquático. Como a reserva fica entre duas bacias hidrográficas, uma que drena para o rio Solimões e a outra para o rio Negro, as armadilhas serão divididas entre ambas as bacias. As coletas serão realizadas durante um ano tanto na estação seca (junho a novembro) quanto na chuvosa (dezembro a maio).
Para capturar insetos que voam na copa das árvores serão utilizados dois tipos de armadilhas: para os insetos voadores diurnos serão utilizadas armadilhas suspensas instaladas no nível das copas (entre 30 e 40 metros de altura); e para capturar insetos voadores noturnos serão utilizadas armadilhas com luz instaladas no alto de uma torre, para atrair os insetos que voam por cima das árvores. Para capturar insetos que voam no estrato inferior da floresta serão utilizadas outros tipos de armadilhas: armadilhas de interceptação de vôo, denominadas de armadilhas Malaise, que coletam insetos voadores; e frascos com melaço de cana para atrair os adultos das moscas das frutas. Ainda para aumentar a diversidade de moscas das frutas serão coletados frutos silvestres para criação das larvas para obtenção dos adultos.
No solo, serão usadas armadilhas em forma de fosso com formol no fundo, para fixar os insetos, e na água redes aquáticas, instaladas nos igarapés (riachos). A riqueza de espécies e o índice de diversidade será calculado para cada uma das bacias.
Para capturar insetos que voam na copa das árvores serão utilizados dois tipos de armadilhas: para os insetos voadores diurnos serão utilizadas armadilhas suspensas instaladas no nível das copas (entre 30 e 40 metros de altura); e para capturar insetos voadores noturnos serão utilizadas armadilhas com luz instaladas no alto de uma torre, para atrair os insetos que voam por cima das árvores. Para capturar insetos que voam no estrato inferior da floresta serão utilizadas outros tipos de armadilhas: armadilhas de interceptação de vôo, denominadas de armadilhas Malaise, que coletam insetos voadores; e frascos com melaço de cana para atrair os adultos das moscas das frutas. Ainda para aumentar a diversidade de moscas das frutas serão coletados frutos silvestres para criação das larvas para obtenção dos adultos.
No solo, serão usadas armadilhas em forma de fosso com formol no fundo, para fixar os insetos, e na água redes aquáticas, instaladas nos igarapés (riachos). A riqueza de espécies e o índice de diversidade será calculado para cada uma das bacias.
Qual a importância da pesquisa?
O conhecimento sobre a biodiversidade é fundamental para o manejo da floresta, a gestão ambiental e a preservação das espécies, detectando quais são as áreas com alto índice de biodiversidade (hot spots) para a flora e a fauna, e fornecendo informações fundamentais para a elaboração de políticas de conservação.
O estudo dos invertebrados, grupo que inclui os artrópodes, é especialmente significativo porque esse grupo é, em geral, mais importante para a manutenção dos ecossistemas do que os vertebrados. Isso porque eles ocupam uma grande variedade de nichos nos ecossistemas e auxiliam na manutenção do equilíbrio ambiental, podendo ajudar assim a compreender a distribuição e abundância das espécies como um todo.
O projeto vai desenvolver procedimentos uniformizados de coleta (protocolos) que poderão ser utilizados posteriormente em outras pesquisas na Amazônia.
Além disso, os levantamentos de biodiversidade são fundamentais para toda a Biologia, fornecendo subsídios para estudos de filogenia (relação de parentesco entre os seres) e padrões de distribuição (biogeografia).
O estudo dos invertebrados, grupo que inclui os artrópodes, é especialmente significativo porque esse grupo é, em geral, mais importante para a manutenção dos ecossistemas do que os vertebrados. Isso porque eles ocupam uma grande variedade de nichos nos ecossistemas e auxiliam na manutenção do equilíbrio ambiental, podendo ajudar assim a compreender a distribuição e abundância das espécies como um todo.
O projeto vai desenvolver procedimentos uniformizados de coleta (protocolos) que poderão ser utilizados posteriormente em outras pesquisas na Amazônia.
Além disso, os levantamentos de biodiversidade são fundamentais para toda a Biologia, fornecendo subsídios para estudos de filogenia (relação de parentesco entre os seres) e padrões de distribuição (biogeografia).
Área do Conhecimento
Ciências Biológicas
Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras
Portuguesa
Insetos
Portuguesa
Amazônia
Portuguesa
Biodiversidade
Portuguesa
Reserva florestal
Portuguesa
Arranhas
ODS
ODS 15: Vida Terrestre
ODS 14: Vida na Água
Referência da Pesquisa Original
Disponível em: https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese1/ciencias-biologicas/126-biodiversidade-de-insetos-e-acaros-da-amazonia . Acesso 16 jun 2022
Material Complementar
Livro: Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil, de Aldo Malavasi e Roberto Antônio Zucchi, editora Holos, 2000
Livro: Entomologia para você, de Messias Carrera, editora Nobel, 1990
Livro: Noções gerais sobre insetos: borboletas e mariposas (Lepidoptera), de Catarina da Silva Motta, edição do INPA, 1996
Site: Olhando de perto. Vida de borboleta, besouro, formiga, sapo, passarinho... www.olhandodeperto.com.br/
Livro: Entomologia para você, de Messias Carrera, editora Nobel, 1990
Livro: Noções gerais sobre insetos: borboletas e mariposas (Lepidoptera), de Catarina da Silva Motta, edição do INPA, 1996
Site: Olhando de perto. Vida de borboleta, besouro, formiga, sapo, passarinho... www.olhandodeperto.com.br/
Data da publicação do texto de divulgação
January 22, 2004