A degradação das rochas que compõem a estrutura do Museu Nacional - UFRJ

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Título para divulgação do texto

A degradação das rochas que compõem a estrutura do Museu Nacional - UFRJ

Título original da pesquisa

As Rochas do Museu Nacional e Microambiente de Degradação

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Autores do texto original

Fonte(s) Financiadora(s)

Resumo

A pesquisa busca entender os motivos das sucessivas quebras e/ou dissolução das rochas e minerais que constituíam parte de sua estrutura física, como as fachadas do Museu.

Tipo

Artigo de periódico

O que é a pesquisa?

A antiga residência da família real portuguesa, a velha morada da Família Imperial de D. Pedro, foi construída em 1818 e, posteriormente, transformada em centro especializado da história natural. Foi considerado o maior museu dessa área na América Latina e o mais antigo centro de ciências do país mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo menos até setembro de 2018, quando um incêndio destruiu quase a totalidade do acervo histórico e científico conservado ao longo de 200 anos. O Museu Nacional, localizado no parque da Quinta de Boa Vista, vinha sofrendo sucessivas quebras e/ou dissolução das rochas e minerais que constituíam parte de sua estrutura física. A ação natural do intemperismo (água, gelo, ácidos, sal, plantas, animais, e mudanças climáticas), associada à atuação do homem, influenciou direta ou indiretamente na degradação das rochas usadas na construção desse patrimônio histórico. Para isso, a pesquisadora Fernanda Oliveira Senra, da Coordenação de Apoio Técnico às Micro e Pequenas Empresas (CATE) do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM-RJ), buscou encontrar, por meio dessa pesquisa, as possíveis causas de alteração das rochas (gnaisse facoidal e leptinito) colocadas nas fachadas do Museu.

Como é feita a pesquisa?

Para analisar e entender a principal causa da decomposição das rochas colocadas na fachada do museu, foi necessário dividir a pesquisa em três etapas. Na primeira etapa, foram realizadas as análises químicas dessas rochas e identificação de suas características, incluindo as patologias. Ainda nessa etapa, foi utilizado um aparelho que permite a flexibilização das ondas em volta dos obstáculos a serem estudados (difração de Raios-X) para perceber as morfologias de alterações encontradas nas janelas e portas. Os materiais obtidos por meio da lavagem e escovação das áreas afetadas também foram examinados e, por último, analisaram-se as amostras obtidas pelo método de pó coletadas em equipamentos Bruker-D4 endeavor. Na segunda etapa, foi usada microscopia eletrônica de varredura e sistema de energia dispersiva para observar de forma detalhada todo o material coletado e na última etapa, foi feito mapeamento litológico e das morfologias de alteração, para se entender as formas de degradação que afetam a edificação.

Qual a importância da pesquisa?

A pesquisa enfatiza o potencial das ações dos agentes externos, bem como dos processos intempéricos na transformação das superfícies. Assim, a expansão urbana em direção ao parque da Quinta de Boa Vista, o crescimento do setor automobilístico e a consequente liberação do gás carbônico (CO2) são elencados como fatores primordiais que proporcionam a alteração dos componentes minerais e rochas constituintes da fachada do Museu, tornando-as menos resistentes. Outros aspectos apontados como possíveis causas de desgaste dessas rochas são: a grande quantidade de chuva, o microclima, a umidade deixada no local, as modificações dos minerais com presença de ferro, resíduos sólidos e a oscilação térmica. A degradação do material rochoso e fraturas estão diretamente ligadas aos seguintes fatores: as constantes reformas realizadas e a dilatação térmica causada pela oscilação da temperatura, que, de uma forma ou de outra, permite a dilatação e contração das rochas, ocasionando as fraturas e fissuras em algumas áreas da fachada. Além disso, também ocorre a existência de névoa salina proveniente da Baía de Guanabara, que também facilita a degradação, visto que a cristalização de sal dentro dos poros das rochas (fenômeno conhecido como eflorescência) gera a quebra e perda de material rochoso.

Área do Conhecimento

Ciências Exatas e da Terra

Palavras-chave – Entre 3 a 5 palavras

Português intemperismo
Português museus
Português petrografia
Português rochas (material de construção)

ODS

ODS 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis
ODS 15: Vida Terrestre

Link da pesquisa original

Jogo

Encarte

Infográfico

Data da publicação do texto de divulgação

May 18, 2021

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